Red social de Arqueologos e Historiadores
Como se venía temiendo, es preciso acudir en defensa del Museo Nacional de Arqueología de Portugal y su centenaria (fue fundado en 1893 por el legendario arqueólogo José Leite de Vasconcelos) ubicación en el bello Monasterio de los Jerónimos de Lisboa. La asamblea lusa del ICOM (el organismo internacional de museos), en plena sintonía con los Amigos del MNA (GAMNA), la Associação dos Arqueólogos Portugueses, y la dirección del propio Museo (Luís Raposo, miembro de Terraeantiqvae), acaba de convocar esta suscripción de firmas online: http://peticao.com.pt/mna, que os ruego consideréis apoyar.
Realmente, es una lástima que el Museo Arqueológico Nacional de Portugal pueda perder su actual y espléndida ubicación.
Desde luego, no será fácil encontrarle una buena sustitución, si bien, por lo que se puede leer, la Asociación de Arqueólogos de Portugal, y otras entidades y personas, abogan, antes que por el traslado a la "Cordoaria Nacional", por la construcción de un nuevo edificio -lo que parece más adecuado- si es que no hay más remedio que ubicar el Museo en otro sitio.
En la medida de lo que pueda ayudar, ya les he manifestado mi apoyo.
Pues sí que hay que felicitarse, Dra. Alicia, de que nada menos el Parlamento portugués haya tomado cartas en el asunto y haya hecho una recomendación para que se vuelva a reconsiderar el traslado del Museo Arqueológico Nacional de Portugal.
Aunque en política todo puede suceder, es de suponer que tan alta y significativa recomendación será tenida en cuenta.
Por desgracia, parece que las campañas de firmas, y las recomendaciones del Parlamento portugués, o de de organismos como el ICOMOS, no han servido para evitar el abandono del MAP de su bella sede en los Jerónimos de Belem, aunque al menos se ha hecho el estudio geo-arquitectónico del mucho más modesto edificio de la Cordoaria, en Avda. da India-R. da Junqueira, y parece que no tiene problemas técnicos para albergar las colecciones:
Estudo técnico à Cordoaria Nacional revelou edifício sem fissuras
O secretário de Estado da Cultura disse hoje que a avaliação técnica realizada ao edifício da Cordoaria Nacional, em Lisboa, concluiu que a estrutura se encontra em bom estado de conservação.
Elísio Summavielle e a ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, foram hoje ouvidos pela Comissão de Ética, Sociedade e Cultura na Assembleia da República, em Lisboa, no âmbito das audições regulares dos deputados com os membros do Governo.
O secretário de Estado tinha sido questionado por deputados da oposição sobre a situação do projeto para a ligação dos museus na zona de Belém.
Este eixo prevê a transferência do Museu Nacional de Arqueologia com o seu espólio, instalado no Mosteiro dos Jerónimos, para a Cordoaria Nacional.
A deslocação do museu, que tem vindo a suscitar críticas de alguns especialistas na área da museologia, levou o Bloco de Esquerda a questionar a tutela sobre as boas condições do complexo para receber o valioso espólio arqueológico.
A deputada bloquista Catarina Martins recordou a recomendação aprovada no Parlamento no ano passado para a realização de estudos na zona que garantissem a boa viabilidade da transferência antes de ser feita qualquer mudança.
O secretário de Estado da Cultura indicou que a comissão técnica criada para acompanhar o processo fez uma avaliação que concluiu pelas boas condições da estrutura edificada.
"Apesar do edifício ter mais de 250 anos, e de ter passado por um forte terramoto, as paredes não apresentam uma única fissura", indicou o governante.
Situado na Avenida da Índia, o edifício, fundado no reinado de D. José, em 1771, tem sido também designado por Real Cordoaria da Junqueira, ou Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira.
Ainda segundo Elísio Summavielle, foram feitas obras de drenagem por baixo do edifício antes de tornar a zona estanque.
As áreas do edifício estão agora a ser estudadas e será criado um programa de ocupação do espaço e mais tarde aberto um concurso para adaptação do edifício ao acolhimento do Museu Nacional de Arqueologia.
Os deputados questionaram ainda a tutela, no quadro da situação dos museus nacionais, sobre uma carta assinada por 25 diretores destas entidades, em solidariedade para com Graça Filipe, ex-subdiretora do Instituto dos Museus e da Conservação, que se demitiu em fevereiro alegando razões pessoais.
Na missiva, os subscritores pedem ainda que sejam debatidos os recursos financeiros, a reorganização da rede dos museus nacionais, com a anunciada saída, pelo IMC, de algumas unidades para a tutela das direções regionais de cultura e das autarquias.
O secretário de Estado louvou o trabalho desenvolvido por Graça Filipe, e, relativamente às questões levantadas na carta, indicou que as alterações que virão a acontecer "inserem-se no âmbito de uma reestruturação de toda a administração pública" e "passam por alterações às formas de gestão e orgânica".
Quanto à saída de alguns museus, recordou que se insere no Programa Estratégico para os Museus anunciado no ano passado pelo Ministério da Cultura e que se encontra em curso.
cf. destak.pt (vía M. Ramos, de Archport)
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Parece, pues, que habrá que irse haciendo a la idea:
Interesante editorial de ayer en el blog del GAMNA, esto es, el Grupo de Amigos del Museo Nacional de Arqueologia (de Lisboa). Analizan la noticia del día anterior, cuestionando varias de las afirmaciones hechas en el Parlamento por el Sr. Summavielle, Secretario de Cultura, entre ellas la existencia real del estudio de riesgos de la Cordoaria que se decía hecho, exigiendo su público conocimiento.
Quinta-feira, 3 de Março de 2011
Após meses de silêncio e quando pensávamos que a ideia da transferência do MNA para a Cordoaria Nacional estaria já esquecida, ou pelo menos adiada para as calendas solsticiais de Inverno, eis que de novo o SEC dá mostras de que lhe não passou, e antes se agravou, a síndrome de vendedor de carros em segunda mão, que já aqui lhe tínhamos diagnosticado.
Segundo relatam os jornais (veja-se o recorte abaixo), ele terá ontem dito à Comissão de Cultura da Assembleia da República que a comissão técnica criada para acompanhar o processo fez uma avaliação que concluiu pelas boas condições da estrutura edificada, isto porque "apesar do edifício ter mais de 250 anos, e de ter passado por um forte terramoto, as paredes não apresentam uma única fissura". Disse ainda que “foram feitas obras de drenagem por baixo do edifício antes de tornar a zona estanque.”
Lê-se e não se acredita, onde chegou o despudor.
Então o senhor Summavielle não sabe que o edifício da Cordoaria Nacional tem sido ao longo da sua existência objecto de obras de reparação e conservação, algumas profundas e bem recentes, com reposição de estuques e argamassas, pintura, etc. ? Bem conhecemos a cantiga do vendedor de automóveis em segunda mão sem escrúpulos quando nos quer impingir um chaço: “veja bem, nem um risco”…. Mesmo que por baixo de uma pintura superficial exista corrosão activa.
Já não chega e nunca chegou em assuntos sérios a palavra de um qualquer Summavielle. Se o tal estudo existe, disponibilize-o imediatamente.
Mas duvidamos muito que exista, porque também não sabemos a que “forte terramoto” se referirá este senhor. Ou estará a querer confundir os incautos, dando-lhes a entender que foi o de 1755, quando a actual Cordoaria Nacional foi construída depois dessa catástrofe e precisamente no local onde antes tudo o que existia tinha sido arrasado, ou então que terramoto será ?
Finalmente, a água parece ser uma obsessão do senhor Summavielle que facilmente se afunda. Lá voltou ele a dizer que já foram feitas as obras de drenagem que colocam a Cordoaria Nacional ao abrigo de inundações. Foram mesmo ? Quando ? Depois das últimas pequenas cheias do rio Seco que obrigaram a encerrar por um dia a exposição “Viva a República !”, na Cordoaria Nacional ? Claro que não.
Por infelicidade dos Summavielles deste mundo, até parece que S. Pedro esteve atento. Aquilo que agora se fez foi ligar os efluentes urbanos do rio Seco ao colector transversal no Tejo. E logo que estas obras terminaram, eis que um novo período de chuva intensa, mas curto, deu origem às cheias acima referidas ! É que os perigos de cheia na Junqueira não resultam de esgotos urbanos, mas de picos de precipitação na ampla bacia do rio Seco, que se estende desde Monsanto até ao Tejo.
Senhor Summavielle: tenha decoro.
(Vía Archport/ José Esteves)
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